Agricultura Biológica

1. O que é?

É a agricultura que permite uma exploração sustentável dos solos utilizando as relações entre as várias plantas para manter as culturas livres de pragas, dispensando o recurso a substâncias químicas como pesticidas, herbicidas e fertilizantes que prejudicam o ambiente. A agricultura biológica para além de reduzir em muito a contaminação é menos agressiva para a muitas das espécies selvagens, reduzindo-se o desequilíbrio nos ecossistemas.

2. A Alimentação

Esta alimentação é uma forma saudável de comer vegetais sem usos químicos. É bom não só para vegetarianos, mas também para atletas ou praticantes de desporto. Os químicos limitam a capacidade de resistência de uma pessoa que faz exercício regularmente. Assim, se nos alimentarmos somente de produtos que têm certificação deste tipo de agricultura, a nossa capacidade física aumenta e isso dá uma vantagem enorme para a prática de exercício físico. É este o motivo pelo qual os atletas profissionais escolhem esta alimentação.


3. Produção

A agricultura biológica é uma agricultura que tem -60% de fuligem (um dos químicos usados na agricultura.), -50% de CO (Monóxido de carbono) e HC (Hidrocarbonetos), -20% de aromas e não usa dióxido de enxofre. (-100%).
Eis um gráfico da sua produção em Portugal:

O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de home-gardeners que utilizam a produção orgânica – isto é, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de produtos tóxicos.
A produção orgânica, por sua própria natureza, adequa-se à pequena propriedade rural, e com frequência esses produtores organizam-se em cooperativas para comercializar os seus produtos. Essa organização permite o contacto directo com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A demanda por produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na renda dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende directo ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas que escoa lacticínios por este sistema sem intermediários.
Aqui estão alguns tópicos para que a saúde seja saudável com a agricultura biológica:
· Comer de três em três horas. *
· Não saltar refeições.
· Não comer demais.
· Reduzir o consumo de sal.
· Beber leite.
· Não abusar das bebidas alcoólicas.
· Moderar a ingestão de açúcar.
* - Três horas, é o tempo que o nosso organismo demora a terminar a digestão no estômago. Porém, embora a maioria das pessoas não o saiba, esta só termina definitivamente quando todos os alimentos ingeridos se depositem no intestino grosso.


II. O Vinho
O vinho (como definição original) é o resultado da fermentação natural do açúcar da uva. No entanto, o que deveria ser uma coisa natural, actualmente é bastante “manipulada”. Os consumidores (os que) questionam sobre o conteúdo do seu prato deveriam questionar também o conteúdo do seu copo. Existem mais de 300 produtos químicos para manipular a natureza do vinho, entre eles, sulfuroso e outros sulfitos – E220, E221, E222, E223, E224, E226, E227 e E228 e sulfato de cobre, sacarose, arsénico... Vamos parar por aqui, porque a lista é imensa.


III. Características:
Os produtos biológicos ocupam cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados. Mas muitos serão os consumidores que desconhecem porque razão se encontram separados dos outros e porque são, normalmente, mais caros. O que os distingue dos outros produtos? Quais as vantagens e desvantagens de consumir produtos biológicos? O que distingue os alimentos biológicos dos outros mais comuns?
Os alimentos biológicos são todos aqueles que provém de um modo de produção agrícola que respeita o meio ambiente e a biodiversidade, recorrendo a técnicas de produção menos agressivas do que as utilizadas na agricultura convencional. Este tipo de agricultura utiliza somente químicos naturais, contribuindo, desta forma, para a produção de alimentos potencialmente mais saudáveis, incluindo vinhos, cereais, pão e azeite. Para que um produto seja comercializado como orgânico ou biológico dentro da União Europeia. Parecem existir aproximadamente 130 organizações credenciadas pela Comissão Europeia que actuam como certificadoras.

1. Regras da Agricultura Biológica:


A fertilidade e actividade biológica dos solos devem ser mantidas ou melhoradas através de:
- Culturas apropriadas e sistemas de rotação adequados;
- Incorporação nos solos de matérias orgânicas adequadas;

A luta contra os parasitas, as doenças e as infestantes deve ser feita,
através de:

- Escolha de espécies e variedades adequadas;
- Programas de rotações de culturas;
- Processos mecânicos de cultura;
- Protecção dos inimigos naturais dos parasitas das plantas;
- Combate às infestantes por meio do fogo.




IV. Algumas perguntas e respostas sobre a agricultura biológica:
A nível nutricional, existe uma grande diferença?
Os resultados dos estudos efectuados que tentam comparar as características nutricionais dos alimentos biológicos face aos alimentos convencionais são contraditórios. Alguns autores afirmam que os alimentos orgânicos são mais ricos em determinados compostos, nomeadamente antioxidantes, vitaminas e minerais. No entanto, noutros estudos, não se detectam grandes diferenças nas características nutricionais dos alimentos orgânicos comparativamente aos alimentos convencionais. Convém ter presente que existe uma série de factores que podem condicionar o valor nutricional dos alimentos, tornando-se muitas vezes difícil estabelecer comparações entre os alimentos convencionais e os biológicos. Entre esses factores destacam-se a genética das plantas, clima e variações climáticas regionais, práticas agrícolas, tipo de solo, sistema de irrigação e manuseamento pós-colheita (por exemplo condições de transporte e armazenamento).
Os portugueses estão a aderir aos produtos biológicos?
De uma maneira geral, a procura dos consumidores por produtos biológicos tem vindo a aumentar. No entanto, ainda representam um pequeno grupo no mercado.
Porque razão são mais caros do que os outros?
Os produtos biológicos são mais caros porque o seu rendimento é, à partida, menor. Têm tendência a estragar-se mais rapidamente do que a fruta e os legumes tratados quimicamente, pelo que é maior a proporção rejeitada e, por isso, os custos e os preços aumentam. Como a produção é ainda algo limitada, a rede de distribuição não está exaustivamente explorada, o que também agrava os custos. Além disso, os produtos biológicos são vistos como produtos destinados a determinado tipo de população, composta, sobretudo, por pessoas informadas e preocupadas com a sua saúde e com o meio ambiente e que, normalmente, têm maior poder de compra. Por isso, o preço sobe mais um pouco. Por outro lado, os produtos biológicos tem de ser certificados, o que dá garantias ao consumidor de que determinado alimento foi produzido de acordo com as regras fixadas para a agricultura biológica, o que envolve mais custos.

As pessoas que não consomem produtos biológicos deverão ficar preocupadas por não ingerirem os nutrientes suficientes?
Não existem evidências que permitam concluir que as características nutricionais dos alimentos biológicos são superiores às dos alimentos convencionais. Por isso, no que diz respeito ao valor nutricional, os não consumidores de alimentos biológicos não precisam de estar com receio de não estarem a ingerir os nutrientes suficientes. A melhor recomendação alimentar continua a ser uma dieta equilibrada, completa e variada, rica em fruta, hortícolas e cereais integrais, independentemente de serem de origem biológica ou resultado das práticas agrícolas convencionais.


Como fertilizam suas colheitas os agricultores biológicos? Como controlam as pragas e as doenças das plantas?
Os agricultores biológicos trabalham terras sãs ao nutrirem o componente vivo da terra, os micróbios que libertam, transformam e transportam nutrientes. A matéria orgânica da terra contribui a uma boa estrutura terrestre e a sua capacidade de retenção de água. A primeira estratégia dos agricultores biológicos para controlar as pragas e as doenças é a prevenção, por meio de uma boa nutrição das plantas e uma óptima manutenção das mesmas. Os agricultores orgânicos fazem culturas com abrigos e sofisticadas rotações das culturas para mudar a ecologia do campo, eficazmente perturbando o habitat das pragas, os insectos e organismos que causam doenças nas plantas. As pragas são controladas por meio da rotação de culturas, uma lavra mecânica, assim como culturas de abrigos, cobertas com "Mulch" (Mulch é uma palavra inglesa que significa material orgânico composto por folhas húmidas, palha etc, que serve para cobrir a terra durante a plantação). Os agricultores biológicos dependem de uma diversa população de organismos terrestres, insectos benéficos e aves para o controlo das pragas.


Serão os alimentos orgânicos mais nutritivos que os alimentos convencionais?
Ainda não se realizaram estudos definitivos, principalmente devido à enorme quantidade de variáveis requeridas para fazer uma comparação justa entre os alimentos orgânicos e convencionais. Estas variáveis incluem: variedade de cultivos, tempo decorrido depois da colheita, tratamento pós-recopilação, e ainda o clima e o tipo de solo. Todos os anteriores podem ter importantes efeitos na qualidade nutritiva. Um estudo deste ano de 2002 indica que é muito menos provável que a comida orgânica contenha resíduos de pesticidas que a comida convencional (13% das mostras de frutas e vegetais orgânicos vezes 71% das mostras de frutas e vegetais convencionais continham pesticidas).
Será realmente importante a cultura biológica?
Aproximadamente 2% da provisão alimentar dos EUA são cultivados utilizando métodos orgânicos. Durante a ultima década, as vendas de produtos orgânicos terão aumentado pelo menos uns 25% anualmente, o que significa que são o sector mais rápido em crescimento da agricultura. No ano de 2001 calculou-se que as vendas de produtos orgânicos tivessem atingido os 93 mil milhões de dólares.
Os alimentos biológicos que se encontram em algumas cadeias de Super Mercados nos Estados Unidos e também através do mercado directo do agricultor, tal como o CSA (Agricultura Apoiada pela Comunidade). Muitos Chefes de restaurantes dos EUA utilizam frutas e vegetais orgânicos porque desejam uma qualidade e sabores superiores. Os alimentos orgânicos também estão adquirindo aceitação internacional, com países tais como o Japão e a Bélgica que, aliás, se estão convertendo em importantes mercados de alimentos orgânicos. Creio que Portugal, os Açores e até mesmo a nossa ilha Graciosa só terão em beneficiar se em vez de culturas convencionais optarem por culturas orgânicas e biológicas. Esta introdução às novas tecnologias orgânicas e biológicas só trarão vantagens, não só para a saúde humana como para todo o meio ambiente.



Como fertilizam suas colheitas os agricultores biológicos? Como controlam as pragas e as doenças das plantas?
Os agricultores biológicos trabalham terras sãs ao nutrirem o componente vivo da terra, os micróbios que libertam, transformam e transportam nutrientes. A matéria orgânica da terra contribui a uma boa estrutura terrestre e a sua capacidade de retenção de água. A primeira estratégia dos agricultores biológicos para controlar as pragas e as doenças é a prevenção, por meio de uma boa nutrição das plantas e uma óptima manutenção das mesmas. Os agricultores orgânicos fazem culturas com abrigos e sofisticadas rotações das culturas para mudar a ecologia do campo, eficazmente perturbando o habitat das pragas, os insectos e organismos que causam doenças nas plantas. As pragas são controladas por meio da rotação de culturas, uma lavra mecânica, assim como culturas de abrigos, cobertas com "Mulch" (Mulch é uma palavra inglesa que significa material orgânico composto por folhas húmidas, palha etc, que serve para cobrir a terra durante a plantação). Os agricultores biológicos dependem de uma diversa população de organismos terrestres, insectos benéficos e aves para o controlo das pragas.
Outros tipos de agricultura:
A exploração agrícola e florestal é actualmente a principal ocupação do solo, com grande impacto sobre a biodiversidade e pode constituir ameaças à preservação da vida selvagem, da qualidade do solo e das águas. Por exemplo, a agricultura industrial é dependente de combustíveis fósseis e agros químicos, poluindo solos, água e atmosfera. Mede o seu sucesso apenas em termos de aumento da produtividade e da rentabilidade. Existem alternativas: sistemas agrícolas adaptados localmente, que usam bens e serviços dos ecossistemas para os processos produtivos. Tentam fazer o melhor uso das condições existentes (adaptando as culturas ao clima e ao solo) e beneficiam de sinergias entre os seres vivos que compõem o sistema. Deste modo reduzem o uso de aditivos externos (fertilizantes, pesticidas, sementes), economizam energia e não afectam os ciclos bio geoquímicos. No entanto têm sido discriminadas ao nível da política agrícola, em favor da agricultura industrializada. A agricultura (principal relação entre o Homem e a Natureza) deve desenvolver-se de forma benéfica, subordinando as actividades humanas ao objectivo de assegurar a fertilidade e a capacidade de renovação da Natureza e do próprio Homem. A agricultura sustentável considera o desenvolvimento simultâneo de: capital natural, capital humano, capital social, capital físico e capital financeiro.
Agricultura Biodinâmica: A partir de um curso sobre agricultura desenvolvido por Rudolf Steiner em 1924, as explorações agrícolas são encaradas como organismos, em que uma parte depende da outra, visando alcançar a integridade da exploração. A reciclagem e reutilização dos recursos tornam-se especialmente relevantes, motivo pelo qual geralmente a produção vegetal e animal estão associadas. Enfatiza o poder da coordenação das actividades com disposições astronómicas para melhorar a produtividade e o valor da cultura.
Agricultura Natural:Partindo das experiências do microbiologista japonês Masanobu Fukuoka nos anos 70, surge uma atitude que pretende reduzir o controlo e a manipulação para o mínimo necessário para ter colheitas em vez de controlar todo o sistema. Deixa trabalhar a natureza defendendo práticas como a sementeira directa, e não uso de agro químicos.
Permacultura:Cunhado pelo australiano Bill Mollison, o termo significa "agricultura permanente" e corresponde a uma engenharia ecológica de sistemas agrícolas, com o objectivo de criar sistemas que se "auto-perpetuam", por serem ecologicamente estáveis. É uma estratégia de planeamento da produção agrí­cola e de outras actividades humanas, aproveitando as condições e os recursos naturais locais da melhor maneira possível.
Agricultura Tradicional:
A agricultura tradicional é um tipo de agricultura praticada em minifúndio (ou seja numa pequena propriedade), pratica a poli cultura (ou seja o cultivo de vários produtos no mesmo local). Este tipo de agricultura utiliza técnicas rudimentares, artesanais e ancestrais. Tem como destino de produção o auto consumo e subsistência das famílias que a praticam. Tem um baixo rendimento e produtividade agrícolas.

As vantagens da agricultura biológica


1-Os produtos de Agricultura Biológica, têm um valor nutricional superior aos produtos agrícolas convencionais
O teor em fibras, hidratos de carbono, minerais, vitaminas e antioxidantes é muito mais elevado do que nos alimentos produzidos em modo de agricultura convencional.

2- São amigos do ambiente
Não contribuem para a contaminação dos solos, águas ou atmosfera; porque não utilizam pesticidas nem adubos com produtos químicos de síntese.

3-Têm um sabor mais rico
Devido ao menor teor de água.

4- São melhores para a saúde
Porque são isentos de herbicidas, fungicidas ou insecticidas, que muitos estudos consideram estar ligados a muitas das doenças modernas como cancro, alergias ou infertilidade.

5-Permitem o desenvolvimento agrícola local e regional com criação de empregos
Ao adquirir produtos de Agricultura Biológica, possibilita que os terrenos agrícolas não sejam abandonados ou que outros sejam ocupados. Pode deste modo criar confiança para o desenvolvimento da agricultura e do mundo rural, contradizendo o fatalismo do abandono, que teima em contagiar a nossa paisagem.


As desvantagens da agricultura biológica


-São mais caros que os produtos normais.

-Existem menos produtos de origem biológica a venda.

-É raro encontrar um restaurante que confeccione refeições com estes produtos.


Serão os alimentos orgânicos mais nutritivos que os alimentos convencionais?
Ainda não se realizaram estudos definitivos, principalmente devido à enorme quantidade de variáveis requeridas para fazer uma comparação justa entre os alimentos orgânicos e convencionais. Estas variáveis incluem: variedade de cultivos, tempo decorrido depois da colheita, tratamento pós-recopilação, e ainda o clima e o tipo de solo. Todos os anteriores podem ter importantes efeitos na qualidade nutritiva. Um estudo deste ano de 2002 indica que é muito menos provável que a comida orgânica contenha resíduos de pesticidas que a comida convencional (13% das mostras de frutas e vegetais orgânicos vezes 71% das mostras de frutas e vegetais convencionais continham pesticidas).

Será realmente importante a cultura biológica?
Aproximadamente 2% da provisão alimentar dos EUA são cultivados utilizando métodos orgânicos. Durante a ultima década, as vendas de produtos orgânicos terão aumentado pelo menos uns 25% anualmente, o que significa que são o sector mais rápido em crescimento da agricultura. No ano de 2001 calculou-se que as vendas de produtos orgânicos tivessem atingido os 93 mil milhões de dólares.
Os alimentos biológicos que se encontram em algumas cadeias de Super Mercados nos Estados Unidos e também através do mercado directo do agricultor, tal como o CSA (Agricultura Apoiada pela Comunidade). Muitos Chefes de restaurantes dos EUA utilizam frutas e vegetais orgânicos porque desejam uma qualidade e sabores superiores. Os alimentos orgânicos também estão adquirindo aceitação internacional, com países tais como o Japão e a Bélgica que, aliás, se estão convertendo em importantes mercados de alimentos orgânicos. Creio que Portugal, os Açores e até mesmo a nossa ilha Graciosa só terão em beneficiar se em vez de culturas convencionais optarem por culturas orgânicas e biológicas. Esta introdução às novas tecnologias orgânicas e biológicas só trarão vantagens, não só para a saúde humana como para todo o meio ambiente.


Como fertilizam suas colheitas os agricultores biológicos? Como controlam as pragas e as doenças das plantas?
Os agricultores biológicos trabalham terras sãs ao nutrirem o componente vivo da terra, os micróbios que libertam, transformam e transportam nutrientes. A matéria orgânica da terra contribui a uma boa estrutura terrestre e a sua capacidade de retenção de água. A primeira estratégia dos agricultores biológicos para controlar as pragas e as doenças é a prevenção, por meio de uma boa nutrição das plantas e uma óptima manutenção das mesmas. Os agricultores orgânicos fazem culturas com abrigos e sofisticadas rotações das culturas para mudar a ecologia do campo, eficazmente perturbando o habitat das pragas, os insectos e organismos que causam doenças nas plantas. As pragas são controladas por meio da rotação de culturas, uma lavra mecânica, assim como culturas de abrigos, cobertas com "Mulch" (Mulch é uma palavra inglesa que significa material orgânico composto por folhas húmidas, palha etc, que serve para cobrir a terra durante a plantação). Os agricultores biológicos dependem de uma diversa população de organismos terrestres, insectos benéficos e aves para o controlo das pragas.

Regras da Agricultura Biológica:


A fertilidade e actividade biológica dos solos devem ser mantidas ou melhoradas através de:
- Culturas apropriadas e sistemas de rotação adequados;
- Incorporação nos solos de matérias orgânicas adequadas;

A luta contra os parasitas, as doenças e as infestantes deve ser feita,
através de:

- Escolha de espécies e variedades adequadas;
- Programas de rotações de culturas;
- Processos mecânicos de cultura;
- Protecção dos inimigos naturais dos parasitas das plantas;
- Combate às infestantes por meio do fogo.

Papel de Portugal na agricultura biológica

Portugal é o país da União Europeia com menos agricultores dedicados à agricultura biológica. Apenas 0,2 por cento dos agricultores portugueses é que se dedicam a este tipo de produção, o que pode ser explicado pelos fracos incentivos dados a esta actividade, indica a comunicação que vai ser apresentada pelo presidente da Associação de Agricultura Biológica e a que a agência Lusa teve acesso.
Apesar de em Portugal o cenário não ser animador para este sector, em toda a União Europeia houve, no último ano, um crescimento de 17 por cento em termos de área cultivada biologicamente e um aumento de nove por cento dos agricultores.

Conclusão

A agricultura têm uma importância significativa para todos nós, vimos que a agricultura é um meio indispensável para a sobrevivência do ser humano, pois se esta não existisse não haveriam alimentos saudáveis como os legumes e os frutos e todos nós morreríamos.
A agricultura convencional tem vindo a degradar-se devido ao uso das hormonas para aumentar o crescimento e dos pesticidas que alteram a qualidade dos alimentos. Ora a agricultura biológica não tem pesticidas nem hormonas, constituindo assim uma forma mais saudável de nos alimentarmos. Sabemos também que a agricultura biológica tem vindo a ganhar “adeptos”, embora estes sejam poucos em comparação ás grandes empresas e agricultores que continuam a praticar a agricultura convencional.
Aqui encontramos um grande dilema: pois os produtos biológicos embora sejam mais saudáveis que os produtos tradicionais são mais caros, o que pode levar as pessoas a não os comprar.
Neste trabalho queremos alertar as pessoas para as vantagens da agricultura biológica em comparação à convencional, e incentivá-las a comprar e consumir produtos biológicos.